Mais de 200 mil brasileiros utilizam marcapassos para tratar arritmias e problemas cardíacos, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia. Esse dispositivo restaura o ritmo adequado do coração, proporcionando mais qualidade de vida aos pacientes. Neste post, vamos explicar como o marcapasso funciona, suas indicações e o impacto positivo na saúde cardiovascular.
O que é um marcapasso e como ele funciona?
O marcapasso regula o ritmo dos batimentos cardíacos, enviando impulsos elétricos ao coração quando o ritmo fica lento ou irregular. Esse processo permite que o órgão bombeie sangue de forma eficiente, prevenindo sintomas como tonturas, fadiga e desmaios.
Ao imitar os sinais elétricos naturais do coração, o marcapasso ajusta o ritmo cardíaco e restaura a função cardíaca normal. O dispositivo possui duas partes: o gerador de pulsos, que contém a bateria e os componentes eletrônicos, e os eletrodos, que transmitem os impulsos ao coração.
Os médicos realizam a implantação do marcapasso em um hospital e, após a cirurgia, os pacientes geralmente retornam às atividades normais em algumas semanas, com algumas restrições iniciais.
Quando é indicado?
Médicos indicam o marcapasso principalmente para pessoas com bradicardia, um ritmo cardíaco anormalmente lento. Essa condição dificulta o bombeamento adequado de sangue para o corpo, resultando em sintomas como fadiga e falta de ar. O marcapasso também oferece benefícios para pacientes com outras arritmias, como bloqueio cardíaco.
Além disso, pacientes que enfrentam insuficiência cardíaca ou que sofreram ataques cardíacos graves podem receber a recomendação de utilizar o marcapasso. Em casos como esses, o dispositivo ajuda o coração a funcionar com mais eficiência, garantindo uma qualidade de vida melhor.
Embora o marcapasso não cure as condições cardíacas subjacentes, ele regula o ritmo cardíaco, aliviando sintomas e prevenindo complicações graves, como insuficiência cardíaca ou morte súbita.
Cuidados e vida com um marcapasso
Viver com um marcapasso exige certos cuidados, mas isso não impede a maioria dos pacientes de levar uma vida relativamente normal. Após a cirurgia, o paciente deve seguir orientações médicas sobre a recuperação, incluindo a limitação de atividades físicas intensas durante as primeiras semanas.
A bateria desse dispositivo possui uma vida útil entre 5 a 15 anos, dependendo do modelo e do uso. Consultas regulares ao cardiologista garantem que o dispositivo continue funcionando corretamente e que a bateria não precise de substituição. Quando necessário, a troca da bateria ocorre de forma rápida e menos invasiva do que a implantação inicial.
Alguns aparelhos eletrônicos podem interferir no funcionamento do marcapasso, como micro-ondas e detectores de metais, mas o paciente pode conviver com a maioria das tecnologias modernas sem problemas, desde que siga as recomendações do cardiologista.